Perspectiva Arquivística: Formandos 2015/1, Parabéns. Nosso dia chegou. De agora em diante são outros os desafios

Arquivologia

TENHO o prazer de compartilhar de uma pequena parte da solenidade da minha formatura. É com imensa satisfação que compartilhamo com familiares e amigos deste momento tão especial em nossas vidas.

Valeu muito a pena todo esforço e dedicação e esta data é prova disto. Este acontecimento enseja um marco histórico com a conclusão de inúmeros desafios que serviram para moldar a formação de nosso caráter tanto pessoal quanto profissional. E digo nosso, porque não são apenas os formandos aqueles afetos pelas mudanças deste processo de aprendizagem. Todos com quem nos relacionamos cotribuiram, eu, por exemplo, tenho muito a agradecer a Deus por sua graça e por me abençoar com todo suporte e apoio da minha ESPOSA CLAUDIA. Assim, penso que posso dizer que todos os alunos foram lapidados aos poucos em cada atividade, e sempre houve alguém para nos ajudar. Com isso fizemos amigos e mais ainda reiteramos em nossa aprendizagem a importância dos relacionamentos, bem como que em todo este processo ficou muito claro o valor da família e dos amigos.

Aqui reproduzo as Palavras como Orador da Turma da qual tive a honra em proferir na solenidade:

Formandos 2015/1,

Em primeiro lugar expresso minha gratidão a Deus por seu amor e graça que nos abençoa. De seus rios de sabedoria podemos beber das águas de seu conhecimento; e inspirados, somos motivados a não nos conformarmos com as problemáticas de nossa sociedade, antes, movidos por um sentimento de compromisso ético em busca das melhores virtudes do ser humano, somos compelidos a transformar-nos mediante a renovação do nosso modo de pensar, para experimentarmos da sua boa, agradável e perfeita vontade. (Romanos 12: 2).

A graduação pode ser comparada com o desafio de um alpinista. A diferença é que este leva uma mochila cheia do que ele precisa, e o graduando uma bagagem ainda por ser preenchida, convicta apenas de sua necessidade de aprender.

Vislumbrar o topo e paulatinamente prosseguir conquistando cada obstáculo é parte de um longo e exaustivo processo que exige muita energia física e mental. À medida que a subida progride a bagagem vai se tornando pesada e a noção da responsabilidade aumenta na formação de uma consciência humanitária que se amplia a media que concilia vida pessoal e profissional.

Durante este processo há momentos em que o cansaço chega ao ponto de forçar certas paradas; nestas horas alguns correm o risco de efetuarem uma parade sem se atentarem para o perigo da desistência. Mas há àqueles que conseguem recobrar os ânimos e retomar o rumo da vida acadêmica. Estes apreendem a conciliar sua jornada entre trabalho, estágio, familiares e amigos; quando, então, pode-se avistar a reta final parece que aquela mesma sensação desafiadora do início é retomada e a conquista é inevitável.

Já no cume podemos enxergar mais longe. Nossos horizontes são exponencialmente ampliados, no entanto, chegar aqui não é mais a simples realização de um sonho, a trajetória deu conta de lapidar nosso caráter profissional e indicar o caminho, mas coube a cada um todo esforço e dedicação.

O dia da formatura é, por tanto, um marco histórico na vida acadêmica de cada graduando que alcança este êxito em seu currículo. É um feito que se traduz com a conjugação de, no mínimo, três elementos: produtos, processos e pessoas; os dois primeiros são desenvolvidos no longo de atividades e estudos, mas só acontecem porque há pessoas que os movimentam e os tornam realidades.

Para concluir deixo o pensamento do Jurista Dalmo de Abreu Dallari (2013, p. 7), que nos orienta a refletir que o “problema do Estado passa a ser um problema de todos”. Este autor compreende que é essencial conhecer a sociedade em que vivemos e propõe um conselho à formação profissional que se apresenta como relevante de acolhida para o arquivista. Trata-se de preparar-se para ser um profissional não como mero processador tecnicista cuja formalidade e limitação se a tem a fins imediatistas. Não podemos nos comportar como meros autômatos, mas devemos conferir a necessidade de continuar a ampliar os horizontes para se “conhecer bem as instituições e os problemas da sociedade contemporânea”, e sobre tudo, compreender o papel que representamos na atuação daqueles que esperam pela solução que se encontra em nossa formação (DALLARI, 2013, p. 13).

Dos amigos participantes da ocasião, guardo esta lembraça do programa:

Começo aqui com minha esposa que é marca cativa em meu curação: Claudia Maria da Silva Batista.

Solenidades

Apresentação: Ana Paula e Paulo Raphael;

Homenagens:

ü a Deus, Rosemary;

ü aos pais e familiares, Daiana;

ü aos amados e amigos, Eda;

ü aos Mestres, Norma;

ü Orador: Gilberto Martins;

ü Juramento: Wellington e;

ü Imposição de Grau: Thays.